O vereador Marcos Silva apresentou uma indicação solicitando a regulamentação do Aluguel Social em Três Lagoas. A proposta tem como objetivo garantir assistência habitacional emergencial para famílias em situação de vulnerabilidade, como aquelas que perderam suas casas em incêndios ou enfrentam dificuldades financeiras extremas.
Segundo o parlamentar, o Aluguel Social já é previsto em decreto municipal, mas ainda não foi regulamentado, o que impede sua efetiva implementação. Ele destacou que há oportunidades para aprimorar o decreto antes de sua regulamentação, garantindo que mais famílias possam ser beneficiadas.
“Na verdade, o Aluguel Social já é um decreto existente, porém, não regulamentado. Então, a gente precisa avançar nesse sentido. Vou ter uma reunião com a equipe da Habitação e acredito que há oportunidades de melhorias no decreto, para contemplar pessoas em situações emergenciais, como casos de incêndios”, explicou o vereador.
O déficit habitacional em Três Lagoas é uma preocupação recorrente. Mais de 10 mil famílias estão em situação de vulnerabilidade social e não possuem condições de adquirir um imóvel próprio na cidade. Considerando a média de três a quatro pessoas por família, o número de cidadãos afetados por essa realidade é ainda maior, de acordo com o vereador.
Outro problema enfrentado pela população é o alto valor dos aluguéis na cidade. Segundo Marcos Silva, essa elevação nos preços ocorre devido à relação entre oferta e demanda no mercado imobiliário, além de fatores econômicos de ordem nacional.
“O aluguel em Três Lagoas é caro por conta da lei de mercado, mas também há fatores inflacionários em nível nacional que impactam diretamente no custo da moradia. Precisamos do apoio dos governos estadual e federal para ampliar o o à habitação”, ressaltou o vereador.
Para ele, a regulamentação do Aluguel Social seria um o inicial para minimizar os impactos da crise habitacional na cidade, oferecendo um e emergencial enquanto políticas públicas mais amplas são debatidas.
“A regulamentação do decreto é um braço alternativo para atender situações específicas de vulnerabilidade. Precisamos avançar nesse sentido para garantir que essas famílias tenham condições dignas de moradia”, concluiu.