Um bebê de apenas um mês e 24 dias morreu por insuficiência respiratória na tarde de segunda-feira (19) no Centro Regional de Saúde (CRS) do Bairro Tiradentes, em Campo Grande. A morte ocorreu após agravamento de um quadro gripal que evoluiu para insuficiência respiratória e parada cardíaca.
De acordo com informações obtidas junto a profissionais de saúde da unidade, a criança havia dado entrada no CRS por volta da madrugada do dia 17 de maio. Tudo indica que ela estivesse na unidade desde a noite anterior (16). Os sintomas começaram cerca de três dias antes, levando à morte do bebê por insuficiência respiratória, com queixas de tosse e sinais gripais, que se agravaram rapidamente.
🛑 Falta de leito com ventilação contribuiu para quadro crítico
Durante o atendimento, a equipe médica relatou que o bebê ou por pelo menos seis paradas cardiacas. Ele foi mantido com e ventilatório, agravando o risco de morte por insuficiência respiratória. O Samu foi acionado e prestou auxílio constante para tentar estabilizar o paciente.
No entanto, não havia leito disponível com ventilador em outra unidade hospitalar, o que dificultou a transferência.
Apesar dos esforços da equipe médica, o quadro clínico da criança piorou. A insuficiência respiratória evoluiu para parada cardíaca, resultando no óbito ainda dentro da unidade de saúde e foi declarada como morte de bebê por insuficiência respiratória.
Nota de Esclarecimento da Prefeitura de Campo Grande
A Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) informa, com pesar, o óbito de um bebê de 1 mês e 28 dias, que deu entrada no PAI (Pronto Atendimento Infantil) no dia 16 de maio. A criança foi atendida e permaneceu sob os cuidados da equipe da unidade, conforme protocolo para casos que demandam maior complexidade.
O bebê apresentava quadro de bronquiolite e histórico de problemas cardíacos.A SESAU lamenta profundamente a perda e se solidariza com a família neste momento de dor. A pasta reforça a importância dos cuidados redobrados com crianças menores de dois anos, especialmente recém-nascidos, evitando exposição a ambientes com aglomeração, como forma de prevenção às infecções respiratórias.
Alerta sobre a capacidade da rede de saúde
O caso levanta um novo alerta sobre a capacidade da rede de saúde municipal para atender casos pediátricos graves. Isso é especialmente preocupante em um período de aumento nas síndromes respiratórias.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. Tampouco comentou sobre a ausência de vagas em unidades com estrutura adequada para e respiratório neonatal.