A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está com inscrições abertas, até 30 de novembro, para os programas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Voluntária (Piviti) e de Iniciação Científica Voluntária (Pivic).
As propostas devem ser enviadas por orientadores com título de mestre ou doutor, vinculados a projetos de pesquisa aprovados e em andamento na instituição.
O que são os programas
Os programas buscam aproximar estudantes do ensino superior das práticas de pesquisa científica e tecnológica. A ideia é que os participantes tenham o primeiro contato com atividades de desenvolvimento científico, metodologias e práticas inovadoras, contribuindo para a formação acadêmica e profissional.
O Pivic é voltado para projetos focados na produção de conhecimento acadêmico, com ênfase na formação científica e na compreensão de métodos de investigação. Já o Piviti se destina a propostas com caráter aplicado, buscando o desenvolvimento tecnológico, a inovação e potenciais impactos sociais, econômicos ou ambientais.
Como participar
As propostas devem ser submetidas pelos orientadores no Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj). Após a aprovação, os coordenadores poderão selecionar os estudantes com perfil e desempenho acadêmico compatíveis com as atividades descritas.
No caso do Piviti, o plano de trabalho precisa apresentar uma pesquisa com potencial de inovação, indicando possíveis produtos e resultados esperados. Já para o Pivic, a proposta deve ter relevância científica e proporcionar ao estudante a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa.
Participação cresce na UFMS
Entre 2020 e 2024, mais de 750 estudantes participaram das atividades de iniciação científica e tecnológica na universidade. O dado aponta o crescimento do envolvimento da comunidade acadêmica nessas ações, fortalecendo a cultura de pesquisa desde a graduação.
Experiência prática
O estudante de Medicina Bruno Estigarribia, do Câmpus de Três Lagoas, é um exemplo de quem se beneficiou da participação no Pivic. Ele atuou no projeto “Abordagem epidemiológica da dengue: estudo de prevalência e fatores de risco”, sob orientação da professora Julie Massayo.
“Conhecer um pouco sobre a epidemiologia de uma doença relevante dos últimos anos faz o estudante entender mais sobre possíveis condutas dentro da política de saúde do Brasil e, especialmente, do nosso Estado, Mato Grosso do Sul”, relata Bruno.
O estudante também destacou o impacto da iniciação científica em sua trajetória acadêmica. “Não pretendo parar só na graduação. Acredito que todo e qualquer bom profissional precisa sempre de atualização. Uma das minhas metas é continuar, com um possível mestrado dentro da própria UFMS”, acrescenta.
*Com informações da UFMS