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EXPORTAÇÕES

Exportações de carne suína do Brasil crescem e somam US$ 291 milhões em maio

Com aumento de mais de 13% no volume embarcado, Filipinas lideram como principal destino do produto brasileiro

Além do crescimento no volume, o setor também registrou aumento na receita - Foto: Reprodução/ Canal Rural
Além do crescimento no volume, o setor também registrou aumento na receita - Foto: Reprodução/ Canal Rural

As exportações brasileiras de carne suína, considerando produtos in natura e processados, alcançaram 118,7 mil toneladas em maio de 2025. O volume representa um aumento de 13,7% em comparação com o mesmo mês do ano ado, quando foram embarcadas 104,4 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Além do crescimento no volume, o setor também registrou aumento na receita. Em maio, as exportações renderam US$ 291,1 milhões — uma alta de 29,3% em relação aos US$ 225,2 milhões faturados em maio de 2024.

No acumulado de janeiro a maio, o Brasil exportou 584,8 mil toneladas de carne suína, um crescimento de 15,4% frente ao mesmo período do ano ado. A receita obtida com as vendas externas chegou a US$ 1,38 bilhão, 29,8% acima do resultado de 2024, que foi de US$ 1,06 bilhão.

As Filipinas se consolidaram como o principal destino da carne suína brasileira, com 28,2 mil toneladas importadas em maio — número 115% maior do que no mesmo mês de 2024. Na sequência aparecem a China (11,9 mil toneladas, com queda de 43%), Chile (10,9 mil toneladas, aumento de 21%), Singapura (8,3 mil toneladas, crescimento de 7,1%) e Japão (8,2 mil toneladas, alta de 60%).

Segundo a ABPA, esse avanço das Filipinas e o crescimento de outros mercados refletem uma ampliação da presença do produto brasileiro no mercado internacional, tendência que deve se manter ao longo do ano.

Entre os estados exportadores, Santa Catarina segue na liderança com 59,6 mil toneladas embarcadas em maio (+8,7%), seguido por Rio Grande do Sul (27,3 mil toneladas, +15,8%), Paraná (19,2 mil toneladas, +28,9%), Minas Gerais (2,9 mil toneladas, +25,1%) e Mato Grosso (3 mil toneladas, com queda de 10,2%).